Especial da Rádio Nacional desta edição trata de um dos re-inventores do Samba, por intuição e ousadia. Marra bem carioca, mesmo que, digamos, importada. Carioca do brejo como a irreverência da corte tratava quem vinha de Juiz de Fora, Geraldo Teodoro Pereira teve vida curta Nascido em 1918 na Manchester mineira, o compositor morreu em 1955, causa mortis: hemorragia intestinal.
Lenda urbana ou história oficial, a morte foi sempre apresentada como sequela de um desaguisado com o lendário Madame Satã, boêmio e brigão como Geraldo. Rubem Confete, hábitué da Lapa, tem outra versão. O certo é que em menos de duas décadas o mineiro brigão ajudou a moldar o sotaque musical carioca do samba do telecoteco ao samba de breque, forte nas gafieiras pelas quebradas de ritmos sesafiando os bailarinos, o sincopado faria história.
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