Especial celebra os 75 anos de Jorge Aragão

A vida de Jorge Aragão tem uma série de coincidências com o Rio de Janeiro. Nascido no aniversário da cidade, carioca da gema desde o berço, um dos mestres do pagode, Aragão, cria do subúrbio, tem a tragetória atravessada por duas paixões da cidade maravilhosa: Samba e futebol. Não por acaso, a cara do Brasil no exterior, no que ele fez de melhor. No Rio, os dois xodós dos brasileiros costumam se misturar. No caso do Cacique de Ramos, cuja quadra tem marcações para futebol de salão, ainda mais. É mais que uma coincidência, portanto, que a carreira de Jorge Aragão, um dos mestres do pagode, passe por uma pelada de subúrbio. Levado por Alcir Portela, volante do Vasco e figurinha carimbada nos desfiles, Jorge Aragão encontrou no Cacique parcerias para a vida inteira.

Jorge Aragão chega aos 75 anos com fôlego renovado, em alta nas rodas de samba que voltaram a se espalhar pela cidade, do subúrbio à Zona Sul, da Pedra do Sal e da Pequena África à Barra emergente. Nada mais natural, dada a força do pagode nas esquinas e becos do Rio, que abrisse o ano no maior salão de festas do planeta. Jorge foi uma das atrações do Palco Samba, montado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para o Réveillon de 2024. No setlist, canções escritas com mestres do samba e do pagode. 

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