Se o Pop tem um Rei, Michael Jackson, o Mago Merlin, mentor e mestre de MJ, era Quincy Jones. Juntos, produziram o disco mais vendido de todos os tempos, "Thriller", que bateu cem milhões de cópias. O que nem todo mundo sabe é da forte relação de Quincy, nascido em 1933, com a música brasileira. Caso de amor iniciado, como tantos, com uma viagem. A visita ao Rio com o mago do trompete, Dizzie Gillespie, em 1961.
A noite carioca, em pontos como o Beco das Garrafas, em Copacabana, brilhava ao som de um ritmo recém-lançado. Um samba mais contido, com o balanço único do violão de João Gilberto, a riqueza harmônica de Tom Jobim, o lirismo banhado de cotidiano de Vinicius de Moraes. Para Quincy, com a sensibilidade aguçada de quem começou na carreira com Ray Charles, foi amor à primeira vista. Ou melhor, à primeira audição.
O Especial deste domingo faz uma homenagem a Quincy Jones, um dos mais importantes nomes da música mundial, que morreu neste mês aos 91 anos.
Roteiro e produção: Cezar Faccioli
Apresentação: Luciana Valle
Coordenação de Produção e Programação: Cynthia Cruz