Delações da Odebrecht apontam R$ 12 milhões em propina para ministro Blairo Maggi 

A colaboração de dois delatores da Odebrecht, João Pacífico e Pedro Leão, serviram de base para abertura de inquérito que vai investigar o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi.  Os depoimentos foram liberados nessa quarta-feira pelo ministro do STF Edson Fachin. 

Os delatores afirmam que a Odebrecht fez pagamentos na ordem de doze milhões de reais a Blairo Maggi, quando ele ainda era governador de Mato Grosso. O valor seria para a campanha de reeleição de Blairo em 2006. O dinheiro era um percentual cobrado em propina referente ao pagamento de dívidas atrasadas com a empreiteira que passaram a ser quitadas pelo Estado. 

Em nota, o ministro Blairo Maggi informou que não recebeu doações da Odebrecht em suas campanhas eleitorais e não tem qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. Blairo também afirmou que tem a consciência tranquila de que nada fez de errado. 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quinta-feira (13):

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