Número de casos de dengue permanece estável na região Norte

Nessa quarta-feira (07), o Ministério da Saúde divulgou os números de casos e de mortes por dengue e febre chikungunya, entre janeiro e dezembro de 2014. Em números gerais, os casos de dengue caíram 54% e de mortes 40% em relação a 2013, em todo o país.

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Mas na região Norte, as ocorrências se mantiveram estáveis, com 49,1 mil casos em 2014. Foram 434 a menos na comparação com 2013. O Acre foi o estado com mais casos registrados – 28.873, com duas mortes. O estado com menos registros de dengue foi Roraima, com 1.136 casos.

Já sobre a febre chikungunya, até o dia 27 de dezembro, o Ministério da Saúde registrou 2.258 casos confirmados da doença no Brasil, sendo 233 por critério laboratorial e 2.025 por critério clínico epidemiológico. Do total, 93 casos são importados, ou seja, ocorreram em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 2.165 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destas ocorrências, também chamadas de autóctones, 1.146 foram registradas no município de Oiapoque, no Amapá, 1.015 casos em municípios da Bahia, um caso no Mato Grosso do Sul e três no Distrito Federal.

Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle de chikungunya e dengue, o Ministério da Saúde disse que deve repassar, até o final de janeiro, um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Os recursos são para a qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e da febre chikungunya, como vigilância epidemiológica e aprimoramento dos planos de contingência.

Confira, ainda, na edição desta quinta-feira (08) do Jornal da Amazônia 1ª Edição:

- Os presídios do Acre terão novo sistema para entrada de visitantes. A medida já começou a ser implantada nas unidades prisionais de Rio Branco (AC).

- O aumento do nível do Rio Madeira preocupa a Defesa Civil em Porto Velho (RO). A água do rio está a um metro de chegar ao registrado durante a cheia histórica do ano passado. Na capital e no distrito de Abunã, a 200 quilômetros de Porto Velho, o rio já subiu mais que no ano passado. O mapeamento das áreas de risco já foi feito também em outras cidades da região.

O Jornal da Amazônia 1ª Edição é uma produção do Radiojornalismo EBC e vai ao ar de segunda a sexta, às 07h45, na Rádio Nacional da Amazônia.