Vinte e duas fábricas instaladas na Zona Franca de Manaus são acusadas de descartar lixo industrial de forma irregular na cidade.
Depois de receber denúncias de moradores, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal abriu investigações para apurar o caso.
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O presidente da comissão, vereador Everaldo Farias, fala do tipo de lixo encontrado em pelo menos 15 lixeiras clandestinas espalhadas pela capital amazonense. Ele acredita que o crime ambiental seja motivado por questões econômicas.
"Esses resíduos encontrados são resíduos de toda natureza, que vão de gabinetes de TV, placas eletrônicas, material plástico, material de embalagem, sacolas, pets, derivados de petróleo, material hospitalar. Então, havia um verdadeiro destrato ao meio ambiente", destacou.
O caso foi levado ao Ministério Público Estadual onde é estudado pela promotoria especializada em meio ambiente.
Segundo informações da assessoria de imprensa do órgão, a promotora Maria das Graças Gaspar pediu esclarecimentos às empresas e afirmou que vai fazer uma investigação profunda do caso.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê que a gestão do lixo seja de responsabilidade de quem gerou o resíduo.
A Suframa, Superintendência da Zona Franca de Manaus, informou, pela assessoria de imprensa, que orienta, periodicamente, as empresas sobre o descarte.
Até o fechamento desta edição, a Fieam, Federação das Indústrias do Amazonas, não havia se manifestado sobre o assunto.
No Jornal da Amazônia 1ª Edição saiba, também, que o Lixão do Aurá, na região metropolitana de Belém, será desativado até o dia 5 de julho. Ainda, agentes de saúde indígena de Tabatinga reclamam da falta de segurança nas comunidades. O jornal vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia.