De agosto de 2013 a julho de 2014, o desmatamento da a Amozônia Legal caiu 15% em relação ao resultado dos 12 meses anteriores. No período avaliado, o sistema apontou desmatamento de 5.012 quilômetros quadrados de mata na região. O resultado anterior foi de 5.891 quilômetros quadrados. A taxa de desmatamento consolidada de 2014 é a segunda menor registrada, desde a inauguração do Prodes – Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal, em 1988.
Apenas o ano de 2012 indicou taxa inferior, com 4.571 quilômetros quadrados desmatados. Em 10 anos o projeto registrou redução de 82% na taxa de desmatamento em toda a Amazônia Legal.
Os estados que mais reduziram as taxas, de agosto de 2013 a julho de 2014, na comparação com os 12 meses anteriores, foram: Maranhão, Tocantins e Rondônia. Houve aumento no Acre, Amapá e Roraima. O Pará continua sendo o estado com a maior área desmatada.
O Prodes computa como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal, conhecida como corte raso, em áreas a partir de 6,25 hectares. O levantamento é feito anualmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da avaliação de imagens por satélite. Para a taxa consolidada de 2014, o instituto mapeou 214 imagens.
Confira ainda na edição desta segunda-feira, 17, do Jornal da Amazônia 1ª Edição: representante da ONU visita presídios do Maranhão e avalia como os de “pior situação sanitária” entre as unidades visitadas no Brasil.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição é uma produção da equipe de radiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45.
Novo radar amplia fiscalização contra desmatamento na Amazônia
