Os dados estão na pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 1940 a 2016, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 30 anos.
Todos os estados da Amazônia Legal estão abaixo da média nacional. Os maranhenses são os que têm a menor expectativa de vida ao nascer: 70,3 anos, em 2015. Rondônia, Roraima, Amazonas e Pará estão na casa dos 71 anos, com diferença de meses na esperança de vida.
A população de Mato Grosso tem a melhor projeção média, 74 anos. Amapá, Acre e Tocantins a expectativa é que a população, nascida em 2015, passe dos 73 anos e meio. Os catarinenses têm a maior expectativa de vida ao nascer do país: 78,7 anos.
O estudo também apresenta a taxa de mortalidade e coube ao Amapá o pior índice. Em 2015, para cada 1.000 amapaenses nascidos vivos, 23,5 morreram antes de completar 1 ano. O Maranhão vem em seguida, com taxa de 22,37. A média brasileira é de 13,82.
De acordo com o instituto, os indicadores estão diretamente associados às condições sanitárias, de saúde e de segurança da população. As informações são usadas como parâmetro para o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. Ainda segundo o IBGE, as mulheres vivem em média 7,2 anos a mais que os homens.
No mundo, de acordo com o estudo, os japoneses têm a maior expectativa de vida ao nasecer: 83 anos e sete meses. Itália, Singapura e Suiça vêm em seguida: todos na faixa de 83 anos.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição: - Ministério Público de Roraima investiga possível fraude em contratos do governo; - Em Belém, no Pará, feira reúne 185 expositores e uma programação com 70 palestras e cursos.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Aumento da expectativa de vida diminui valor da aposentadoria brasileira