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Prefeitos da Amazônia Legal tomam posse com grandes desafios

Apenas duas capitais (Porto Velho e Cuiabá) terão novos prefeitos

Ao assumir a Prefeitura de Porto Velho, Rondônia, nesse 1º de janeiro, o empresário Hildon Chaves (PSDB) também estreia na política. Ele venceu a disputa eleitoral na primeira vez que foi candidato. Mesmo assumindo o comando de Cuiabá pela primeira vez, Emanuel Pinheiro (PMDB), tem uma vasta carreira política: já foi vereador e secretário de Transporte da capital mato-grossense e estava no seu quarto mandato de deputado estadual.

 

 

Os novos prefeitos têm pela frente um desafio que os reeleitos não tiveram, quando assumiram pela primeira vez, em 2012: a atual crise econômica. É o que afirma o professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Luís Fernando Novoa.

 

 

Para desafogar o orçamento das cidades da Amazônia, Novoa sugere que os municípios façam uma revisão nos incentivos feitos às empresas, as chamadas desonerações fiscais, como a isenção de impostos. Outro desafio para os novos prefeitos, destacado pelo professor, é a revisão do seu plano diretor dos municípios.

 

A partir de 1º de janeiro, sete prefeitos, dos nove das capitais da Amazônia Legal, assumem mais quatro anos de gestão municipal. Nas últimas eleições, três deles foram eleitos em primeiro turno: Carlos Amastha (PSB) em Palmas, no Tocantins; Teresa Surita (PMDB) em Boa Vista, Roraima; e Marcus Alexandre (PT) em Rio Branco, no Acre.

 

No segundo turno, os mais votados foram Clécio Luís (Rede) em Macapá, no Amapá; Arthur Neto (PSDB) em Manaus, no Amazonas; Edivaldo de Holanda Júnior (PDT) em São Luís, no Maranhão e Zenaldo Coutinho (PSDB) em Belém, no Pará.

 

Apesar da experiência com o primeiro mandato, são muitos os desafios dos prefeitos reeleitos na Amazônia, assim como para os novos prefeitos. Os problemas também são semelhantes, na opinião do cientista político e coordenador do núcleo de Cultura Política da Universidade Federal do Estado do Amazonas (Ufam), Ademir Ramos.

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta segunda-feira (2): - Fiscalização combate a entrada ilegal de frutas no Acre; - Após denúncias, o Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf) vai intensificar a fiscalização sobre o comércio de frutas irregulares no estado; - No Maranhão, o benefício Bolsa Escola estará disponível a partir de 10 de janeiro; - Uma rebelião iniciada nesse domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixou pelo menos seis detentos mortos e 12 agentes penitenciários reféns, no primeiro dia do ano. 

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).



Novos prefeitos e o desafio de fazer mais com menos

Criado em 02/01/2017 - 12:38 e atualizado em 02/01/2017 - 15:46