No ano passado o relatório feito pelo Serviço Geológico do Brasil apontou um avanço de 25m metrosda água nos últimos sete anos na região. O documento destacou ainda dois pontos de risco na área que deixam os órgãos de segurança sobre aviso, a erosão marítima e a inundação.
A Defesa Civil afirma que o processo de erosão é natural, mas a ocupação desordenada do espaço também agrava e acelera os danos, por isso os moradores tem sido notificados e retirados do local. Em um ano 30 pessoas foram desalojadas, e outras 37 devem perder suas casas ainda neste semestre.
As fortes chuvas intensificaram os processos erosivos em vários municípios do Pará, aumentando os riscos de alagamentos, enxurradas, inundações e desabamentos. A ocupação das margens e dos rios em cidades da Amazônia é uma prática comum. No Pará, a Secretaria de Meio Ambiente está fiscalizando a ocupação desordenada nas áreas litorâneas, afim de coibir a instalação indevida e perigosa de casas e comércios em regiões consideradas de risco.
O Jornal da Amazônia 2ª edição desta terça-feira (12) traz ainda informação sobre a possibilidade de 24 índios da etnia Cinta Larga acusados de envolvimento no assassinato de garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, poderão ser levados a juri popular. Um ex-funcionário da Funai também está entre os réus. Em 2004, 29 pessoas foram mortas pelos indígenas enquanto exploravam diamante no local. Crimes semelhantes também teriam acontecido nos anos de 2001 e 2003. O juiz Federal responsável pelo caso, Leonardo Hernadez Soares, alega que, apesar de raro, o possível julgamento encontra respaldo na Constituição Brasileira.