A forte chuva que caiu em Manaus, nesta terça-feira (27), provocou a morte de quatro pessoas, de uma mesma família, na zona leste da cidade.
De acordo com a prefeitura de Manaus, outras pessoas que estavam na residência que sobreviveram, foram abrigadas por familiares e estão recebendo atendimento psicológico. Ao todo, 120 pessoas estão desabrigadas.
Segundo o secretário-executivo da Defesa Civil Cláudio Belém, existem 734 áreas de risco em Manaus. Por causa do temporal de ontem, quatro destes locais foram interditados e as famílias retiradas.
O secretário pede a colaboração das famílias que ainda resistem em deixar suas casas. "Não tem como saber qual o ponto que vai deslizar. Tem que ter essa interação para os moradores terem esta consciência de uma situação de chuvas intensas, eles terem a noção de que estão morando em um local de risco e procurar um local seguro", diz.
De acordo com o meteorologista, Gustavo Ribeiro, o aumento do número de chuvas neste período já era esperado por causa do inverno amazônico, mas a quantidade de precipitações em dezembro superou as expectativas."Previsões indicavam chuvas acima da média não tão grande este volume. Mas indicavam ligeiramente acima da média, pois estamos sob o efeito do fenômeno climático da La Niña que na região amazônica favorece a formação de nuvens e por consequência a formação de mais chuvas que o normal".
O acumulado de chuvas para o mês já ultrapassa os 480 milímetros, enquanto o normal esperado era entre 190 e 200 milímetros e para a noite da virada a previsão é de tempo bastante nublado e possibilidade de chuva.
Ouça ainda na edição desta quarta-feira (28):
Depois de 20 dias, bombeiros encontram corpos de vítimas de naufrágio no Pará, dentro da embarcação. As buscas por sobreviventes do acidente, ocorrido na primeira semana de dezembro, foram encerradas no dia 17, mas o trabalho foi retomado na última quarta-feira, após a localização da embarcação, no fundo do rio.A embarcação foi localizada a 30 metros de profundidade, no meio da Baía do Marajó, entre os municípios de Barcarena e Ponta de Pedras. O barco naufragou após sair de Belém rumo a Ponta de Pedras, no Arquipélago do Marajó. Havia 53 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes 9 morreram.
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