Depois da morte de 60 detentos em rebeliões, no Amazonas, e a fuga de mais de 180 presos, a Secretaria de Segurança Pública do Estado garante que a situação nos presídios está controlada.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, chegou a oferecer apoio da Força Nacional de Segurança, mas o secretário Sérgio Fontes afirma que, pelo menos por enquanto, o reforço é desnecessário.
Em Manaus continua o trabalho de identificação das vítimas do massacre no maior presídio do Amazonas. Nessa terça-feira (3) foram liberados nove corpos. Outros detentos foram identificados e a liberação deve ocorrer ao longo do dia.
As outras unidades prisionais manauaras são administradas pela empresa Umanizzare Gestão Prisional. Só em 2016, a empresa recebeu mais de R$ 40 milhões, pelos serviços prestados no presídio Anísio Jobim, uma média de R$ 5 milhões por mês. O contrato é válido por 27 anos.
Em nota, a empresa lamentou a tragédia ocorrida em Manaus, e disse que tem buscado, junto com o Governo do Estado do Amazonas, prestar todo o apoio necessário às autoridades na investigação da ocorrência e na elucidação dos fatos.
A empresa esclareceu ainda que foi contratada, por meio de licitação. Pelo regime de cogestão, o Estado cuida das atividades-fim, como a execução penal dos sentenciados, a direção do presídio e a disciplina e vigilância dos detentos.
A empresa terceirizada a cargo de atividades como apoio logístico, limpeza, conservação, manutenção, alimentação, assistência material e assistências jurídica, psicológica, médica, odontológica, social, ocupacional e religiosa.
Presos fogem durante rebelião em Roraima