Mil homens das Forças Armadas serão responsáveis pela varredura nos presídios do país. Eles estarão prontos para entrar em ação em cerca de 10 dias. Inicialmente, serão 30 equipes, mas o efetivo poderá ser aumentado, caso haja necessidade. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o trabalho será pontual, em busca de armas, drogas ou celulares. Os militares não poderão ter contato com os presos, nem substituir os agentes carcerários.
O trabalho das Forças Armadas nos presídios vai funcionar de acordo com a demanda. Cada estado deve pedir formalmente o auxílio. A partir daí, é feito um estudo do local, um detalhamento. As buscas serão sempre de surpresa, não programadas. E enquanto a varredura nas celas estiver sendo feita, os presos deverão ser encaminhados para outro local, como um pátio, por exemplo.
Segundo o ministro Raul Jungmann, as Forças Armadas só vão entrar em presídios caso haja risco praticamente zero de rebeliões ou tumultos durante a presença dos militares.
O custo inicial da operação de varredura será de R$ 10 milhões. Entre uma varredura e outra, caberá ao estado manter a segurança e a fiscalização do presídio.
Segundo o ministro, os militares entrarão nas penitenciárias armados, de acordo com a necessidade. O ministro ressaltou, ainda, a necessidade de fortalecer a fiscalização nas fronteiras, uma preocupação que também é dos governadores da Região Norte.
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