Há quatro dias de greve, médicos da rede pública do Distrito Federal vão se reunir na próxima quarta-feira (21) par debater os rumos da paralisação.
A categoria pede o pagamento até março das dívidas trabalhistas acumuladas desde outubro do ano passado.
Pela proposta do GDF a quitação seria feita até junho.
O presidente do sindicato dos médicos Gutemberg Fialho explica que a categoria também é contra os parcelamentos dos salários anunciados pelo Governo, o que deve atingir a maioria dos médicos.
Pelas novas regras os servidores que ganham até R$ 9 mil, cerca de 70% dos funcionários, vão receber todo o salário no quinto dia útil. Os trabalhadores ganham mais de R$ 9 mil vão receber a diferença do valor a ser pago em três datas, no dia 15 serão liberados para aqueles que ganham até R$ 11 mil, no dia 24 será saldada a dívida para quem ganha até R$ 16 mil, e no dia 31 para aqueles que ganham acima desse valor.
No DF estão funcionando apenas os atendimentos de urgência e emergência. Consultas e outros procedimentos estão suspensos.
Na última sexta-feira (16) os demais servidores da saúde encerraram a greve após a Justiça declarar a irregularidade da paralisação. Entre os funcionários que voltaram estão auxiliares de enfermagem e de limpeza, técnicos administrativos, psicólogos e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Outras informações nesta edição:
- representantes do sindicato dos professores se reúnem nesta tarde com GDF para debater salários atrasados da categoria;
- manifestantes fecham acessos a Brazlândia. O motivo é por melhorias no transporte público.
- passageiros que dependem do Vale-Transporte estão pagando por passagens com o dinheiro do bolso, por suspensão do serviço pela empresa terceirizada responsável.
Ouça mais:
Professores da rede pública têm reunião com GDF hoje à tarde
O Jornal da Cidade 2ª Edição é uma produção do Radiojornalismo da EBC, e vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h20.