Gaby Amarantos nasceu e cresceu no bairro de Jurunas, na periferia de Belém. Começou cantando na igreja, e depois conquistou o público nas festas de aparelhagem, onde ajudou a criar e divulgar o tecnobrega. Em quase 20 anos de carreira, a cantora cruzou as fronteiras do Pará e levou esse ritmo para o Brasil e o mundo.
No último sábado, dia 26, ela se apresentou no Festival Criolina, em Brasília, na companhia do DJ paraense Zek Picoteiro, e além de cantar os bregas marcantes, fez um apelo em prol da demarcação de terras dos povos da Amazônia e comunidades tradicionais do país.
Em entrevista exclusiva para o programa Mosaico, Gaby Amarantos destacou o protagonismo das comunidades tradicionais na preservação da Amazônia, e comemorou a realização da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025, na cidade de Belém: “a gente já sente o impacto do mundo olhando para o Norte; finalmente o Norte está sendo inserido no mapa do Brasil.”
A cantora também comentou sobre a importância do rádio em sua formação musical, e lembrou que a proximidade com o Caribe influenciou radicalmente a cultura da região.