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Adamor do Bandolim e as raízes do choro caboclo

Nascido na Ilha do Marajó, músico é prodígio do gênero na Amazônia; em sua homenagem, o Dia Municipal do Choro é comemorado na capital paraense em 29 de maio, data de seu aniversário

Mosaico

No AR em 25/04/2024 - 13:00

O Pará é um reduto de grandes chorões da Região Norte. A paixão pelo gênero é tamanha que o Dia do Choro é comemorado em três datas diferentes. No dia 23 de abril, aniversário de nascimento de Pixinguinha, é celebrado o Dia Nacional do Choro; em 6 de setembro, comemora-se o Dia Estadual do Choro, em alusão à inauguração da Casa do Choro - primeiro reduto dos chorões na capital paraense - no ano de 1979; e em 29 de maio, os belenenses festejam o Dia Municipal do Choro - justa homenagem à vida e à obra de Adamor do Bandolim, o maior chorão em atividade da Amazônia.

Nascido em Anajás, na Ilha do Marajó, é um dos criadores do choro caboclo, que mistura influências da lambada, carimbó, marabaixo, marujada, boi-bumbá, entre outras manifestações culturais. Nesta entrevista para o Mosaico, Adamor do Bandolim relembra momentos marcantes de sua trajetória, e comemora uma nova etapa em sua jornada de amor pela música: a criação do Instituto do Choro da Amazônia, logo após o reconhecimento do Choro como Patrimônio Cultural Brasileiro em abril deste ano. O objetivo do Instituto é promover ações que ajudem a preservar e difundir o gênero em todos os estados da região.

Neste domingo (28), chorões de diversas gerações se apresentam na Casa do Gilson, em Belém, numa grande festa em comemoração ao Dia Nacional do Choro.

Além desse bate-papo de Adamor do Bandolim com a apresentadora Ana Pimenta, você ouve trechos das seguintes composições: "Chora Marajó", "Baião do Nícolas", "Na Casa do Gilson", "Prodigioso", "Choro Caboclo" e "Do Pará a Pernambuco".

Criado em 25/04/2024 - 15:00

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