O Na Trilha da História desta semana continua falando sobre Belchior. Desta vez, o programa tem como foco os últimos 10 anos da vida do compositor cearense, quando ele abandonou a vida pública e partiu para um autoexílio no sul do continente.
A entrevistada é a jornalista e pesquisadora Chris Fuscaldo, que escreveu, em parceria com o jornalista Marcelo Bortoloti, o livro “Viver é melhor que sonhar – os últimos caminhos de Belchior”, lançado pela Sonora Editora.
A partir de 2007, o cantor e compositor Antonio Carlos Belchior foi progressivamente abandonando a vida pública. Interrompeu o contato com a família, amigos e assessores, e ao lado da nova companheira, Edna Prometheu, se lançou em uma jornada rumo ao sul do país e ao Uruguai. Abandonou carros, deixou dívidas, ia embora de hotéis sem pagar a conta.
O cearense chegou a dormir em locais abandonados e dependeu, em várias vezes, da caridade de desconhecidos. Foi caçado pela imprensa e pela justiça brasileira e uruguaia. Dez anos depois do início desse exílio, Belchior faleceu de forma súbita, vítima de um infarto, no Rio Grande do Sul.
Trilha Sonora
Confira as músicas de Belchior selecionadas para este episódio: “Como nossos pais” (composição e interpretação de Belchior), “Velha roupa colorida”, (composição e interpretação de Belchior), “A Palo Seco (composição e interpretação de Belchior), “Paralelas” (composição e interpretação de Belchior), “Alucinação” (composição e interpretação de Belchior) e “Antes do fim” (composição e interpretação de Belchior).