Ao refletir sobre o ano, muitas pessoas se veem tristes ou frustradas ao perceber que não estão do jeito que se imaginaram no início do ano. E isso pode ser bastante angustiante. Para discutir melhor esse assunto, Ediléia Martins conversou com a neuropsicóloga, Keli Rodrigues.
Segundo ela, é importante criarmos metas claras para não acabarmos frustrados. "Quando nós temos metas claras de onde queremos chegar, é muito mais fácil a gente avaliar um planejamento mais coerente com a nossa realidade, com a nossa possibilidade", garante Keli.
De acordo com a especialista, quanto mais fracionarmos as metas maiores são as chances de sucesso. "Você dá a seguinte informação ao cérebro: de que é possível alcançar. Porque o cérebro não faz falta de abstração. Uma montanha muito alta, você olha pra ela e diz: não vou subir ali. Aí você olha para uma escada e diz: ah, escada eu dou conta de subir. Um degrau de cada vez nem que eu tenha que parar para descansar. Então o ano é uma fração da sua vida. Ele não é a vida toda".
Na entrevista, ela acrescenta que não adianta se martirizar por algo que não foi alcançado. Existiria um máximo de metas? Keli comenta também sobre nossa tendência a sabotagem e a procrastinação.
Acompanhe a entrevista completa no player abaixo.
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