Hoje (9) é Dia do Astronauta e para celebrar a data Ediléia Martins conversou com Thiago Signorini, professor de Astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de Imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira. No bate-papo ele falou sobre uma iniciativa da União Astronômica Internacional que permitiu que um exoplaneta e uma estrela fossem batizados por brasileiros, com os nomes Guarani e Tupi.
"A ideia da iniciativa da União Astronômica foi tentar envolver o público na ciência. Afinal, a ciência de descoberta de planetas é um campo muito ativo da pesquisa astronômica. E tentar também fazer uma relação com a cultura de vários países. Cada um deles escolhendo o seu próprio nome e nós tivemos sorte de também participar dessa iniciativa", conta o professor.
A União Astronômica montou comitês em cada país, explica o professor. O Comitê no Brasil foi coordenado também por um professor da UFRJ e foi uma equipe de brasileiros que abriu essa eleição. "funcionou em duas etapas. Nós selecionamos os 15 nomes que apareciam mais apropriados que passaram por um voto popular. A gente ficou muito contente com a participação do público e com a criatividade no uso de nomes", comemora.
De acordo com ele, a ideia do concurso é exatamente essa união. "É interessante notar que vários países aqui da América do Sul escolheram exatamente nomes indígenas. O Paraguai, por exemplo, usou o nome Tupã.", lembra o pesquisador.
Mas afinal de contas, o que é um exoplaneta? Qual a distância do exo Guarani para a Terra? Acompanhe a entrevista completa no player acima.
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