Em referência ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo (8), o Nacional Jovem levanta o tema sobre as mulheres na ciência. Você sabia que menos de 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres? Para inspirar mais jovens a se lançarem nessa carreira, Ediléia Martins conversou com a autora do e-book ‘Mulher faz Ciência’, a jornalista do projeto Minas faz Ciência, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Alessandra Ribeiro.
O segundo volume do e-book, disponível aqui para download, conta a história de 10 pesquisadoras brasileiras como das estudantes Juliana Estradioto e Anna Luísa Beserra - já entrevistadas pelo Nacional Jovem. Na entrevista, Alessandra conta que o livro teve colaboração das redes sociais. Entre os nomes indicados pelo público estava a historiadora e antropóloga Jane Beltrão, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Segundo a autora, "nós temos mulheres fazendo ciência de ponta no Brasil mas agora que essa visibilidade tem aumentado. Felizmente. A gente viu essa semana cientistas brasileiras, mulheres, liderando o sequenciamento do genoma do coronavírus. Mas a gente ainda tem que trabalhar muito. De estudantes promissoras a pesquisadoras veteranas, os professores são os grandes entusiastas em estimular esse desejo da carreira ou mesmo do pensamento científico. Em algumas delas, o que é interessante, é a vocação para a divulgação científica. A Estradioto, por exemplo, usa o Instagram", aponta Alessandra.
No 1. volume, lançado em fevereiro de 2019, ela diz que as as pesquisadoras tem em comum histórias de superação. No 2. volume, por exemplo, existem duas irmãs: Maria Zaira Turchi e a Celina Turchi. De acordo com a jornalista, muitas dessas mulheres enfrentam o preconceito e questões de machismo. E, principalmente, nessas áreas ainda dominadas pelos homens.
Na entrevista, Alessandra cita também a importância de premiações e bolsas de pesquisa para as mulheres. E garante, que no Brasil, há esse equilíbrio entre homens e mulheres na pesquisa. Outro dado importante, é que na graduação e pós-graduação as mulheres são maioria. Assim, como nos artigos científicos.
Quer saber onde mais as mulheres podem estar? Acompanhe a entrevista completa no player acima.
O programa Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 15h, na Rádio Nacional do Alto Solimões.