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Bullying homofóbico nas escolas: estudo aponta caminhos para enfrentar essa violência

Emerson, pesquisador participante de estudo apoiado pela FAPESP, fala sobre estratégias para transformar o ambiente escolar

Nacional Jovem

No AR em 09/04/2025 - 14:00

No Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Bullying, celebrado em 7 de abril, chama atenção para um problema urgente e ainda pouco enfrentado nas escolas: o bullying homofóbico. Essa forma de violência, direcionada a estudantes LGBTQIA+ tem efeitos devastadores sobre a saúde mental, o desempenho acadêmico e o sentimento de pertencimento de crianças e adolescentes.

Para entender melhor o tema e discutir soluções possíveis, entrevistamos Emerson, pesquisador que integra um estudo apoiado pela FAPESP, dedicado a investigar e propor caminhos para enfrentar o bullying homofóbico no ambiente escolar.

A pesquisa aponta que a masculinidade tóxica — ou seja, o modelo social que cobra dos meninos posturas agressivas, negação das emoções e a rejeição da diferença — também contribui para perpetuar o bullying. Emerson comenta, inclusive, a série Adolescência, da Netflix, como um retrato sensível dessa realidade: “A pressão para provar que se é ‘homem de verdade’ leva muitos adolescentes a agir com violência, inclusive contra si mesmos.”

Entre as estratégias mais eficazes, o estudo destaca a promoção de espaços seguros de escuta, a inserção do tema nos projetos pedagógicos e o fortalecimento de políticas de diversidade. A entrevista completa traz reflexões importantes para pais, educadores, gestores e estudantes que acreditam em uma escola mais inclusiva, segura e respeitosa para todos.

Ouça no player acima.

Criado em 09/04/2025 - 11:20

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