Série documental ELAS.LAB mostra o trabalho de mulheres na ciência

Que ciência é lugar de mulher, sim, tudo mundo já sabe. Mesmo assim, sabemos também que mulheres cientistas enfrentam ainda muitos obstaculos. Mas apesar dos desafios, existem mulheres transformando a ciência brasileira na área de saúde, por exemplo. É sobre os seus trabalhos revolucionários que a série documental ELAS.LAB trata. Em três episódios, a série apresenta as pesquisas de três cientistas brasileiras que todo mundo deveria conhecer.

Por isso, o programa Nacional Jovem, convidou a jornalista, roteirista especializada em cobertura de gênero, direitos humanos, diversidade, sexualidade e editora chefe da Revista AzMina, Helena Bertho para falar sobre a serie ELAS.LAB. A série traz as trajetórias, os trabalhos e a importância de cada uma dessas três mulheres cientistas brasileiras entrevistadas.

Helena, também afirma que o ELAS.LAB tem a intenção de mostrar jovens meninas como a ciência é um caminho profissional possível. Por isso, pode ser exibido em escolas e cursos. 

Para assistir os episódios basta acessar o Youtube no Canal da Azminas.

Sobre as entrevistadas pela série:

Luciana Maria Silva, bióloga mineira, conta sobre sua pesquisa que levou à invenção do primeiro exame para prognóstico de câncer de ovário. Com ele, mulheres poderão buscar tratamentos mais assertivos para este tipo de câncer que causa tantas mortes. 

Marilda de Souza Gonçalves é farmacêutica e primeira diretora mulher, negra e não-médica da Fiocruz Bahia. Ela é também uma das maiores referências no país na pesquisa da doença falciforme e seu trabalho tem impacto direto nas vidas das famílias que lidam com a doença na rede pública. 

Fernanda Palhano, engenheira de Natal, estuda o uso de psicodélicos para o tratamento de doenças psiquiátricas. Encarando de frente os tabus ligados às drogas, ela é responsável pela primeira pesquisa do mundo a estudar o uso da Ayahuasca para tratar depressão resistente a medicamentos.

Ouça a entrevista na íntegra no player acima.