Mesmo com a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os cigarros eletrônicos seguem fazendo sucesso entre os jovens. Um nova tendência para tornar o produto mais saudável tem sido a versão do Vape com aditivo de vitaminas em sua composição sem conter a nicotina. Mas, ainda assim faz mal?
Sobre esse assunto, o Nacional Jovem bateu um papo com o oncologista Igor Morbeck, que é também membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Segundo ele, todo o desenvolvimento desse produto (o cigarro eletrônico) veio por conta de uma necessidade de se reduzir o consumo do cigarro convencional. Mas, na prática, o cigarro eletrônico não só não levou as pessoas que fumam a largarem o hábito como também induziu os jovens a consumirem esse produto nocivo.
"Como não há regulamentação por ser uma indústria no mercado negro. Isso faz com que você não saiba a qualidade que tem nesse produto, na queima de líquidos que são em sua maioria de substâncias tóxicas, principalmente de metais pesados. E essa inalação, descobriu-se depois de algum tempo de avaliação, que as pessoas estão tendo problemas pulmonares muito precoces. Ás vezes até com menos de 1 ano de uso do Vape."
E sobre essa versão mais saudável? Ouça mais no player acima.