A 3ª edição do Prêmio Megafone de Ativismo bateu recorde de inscrições em 2024 e a região da Amazônia Legal representou 47% do total. O Nacional Jovem bateu um papo com Hellen Lirtêz, uma das finalistas na categoria Jovem Ativista. A jornalista acreana pesquisa o racismo ambiental e é também ativista racial e afro-indígena.
Aos 23 anos, ela que trabalha na área há 2 anos, começou com o jornalismo investigativo ambiental. "Todas as áreas do jornalismo são perigosas, mas você trabalhar na Amazônia Legal é muito complicado. Ainda mais fazendo denúncia sobre desmatamento, sobre racismo ambiental e a falta de política pública. Porque geralmente eu estou falando com pessoas que a mídia não chega e não são ouvidas, nem a história é contada", conta.
Na entrevista, ela fala mais sobre os principais desafios enfrentados pelos jovens ativistas hoje em dia, principalmente ela por ser mulher. "É muito risco mesmo, você tem que ter um treinamento, porque você corre risco real de vida. E eu moro na Amazônia. Então é mais complexo ainda falar sobre ela, estando nela, e fazer denúncias", acrescenta.
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