Segundo pesquisa da Universidade de Oxford, pessoas comprometidas têm menos amigos do que as solteiras. Entre elas, muitas mulheres abrem mão de amizades e hobbies para dedicação total a família.
Para compreender melhor essa realidade o Nacional Jovem conversou com Valeska Zanello, autora, pesquisadora na área de saúde mental e gênero e professora no Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília.
Ela observa que "a gente aprende como mulher na nossa cultura no Brasil a sermos amor centradas, faz parte da nossa validação como mulher ter um companheiro". No entendimento de Valeska, essa postura tende a aumentar a vulnerabilidade da mulher a relacionamentos abusivos.
"É muito importante estimular as mulheres a aprenderem a manter os seus interesses e outras relações e, assim, nutrir-se de várias outras fontes para além do amor romântico", recomenda.
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