Segundo um levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Brasil, 33 milhões de crianças enfrentam o dobro de dias extremamente quentes comparado às gerações anteriores. Para falar mais sobre este cenário preocupante, o Nacional Jovem conversou com Danilo Moura, que é especialista em mudança climática do Unicef no Brasil. Como enfrentar essa situação? E o que prefeitos e vereadores, agora eleitos, podem fazer?
Segundo Danilo, os dias de calor extremo são aqueles em que a temperatura ultrapassa os 35 graus Cº. "A gente encontrou um aumento tanto da frequencia, quanto da intensidade e da duração das ondas de calor. E tudo isso é uma forma de mostrar o que a gente já sabe, que é o aumento dos eventos extremos associados a temperatura, como: o aumento de dias muito quentes e o aumento de ondas de calor", aponta.
Na entrevista, o especialista detalha ainda o estresse térmico pelo qual crianças pequenas e bebês correm risco imediato, tais como: desidratação e doenças respiratórias. Outro ponto, de acordo com Danilo, é que a medida que a temperatura ultrapassa os 30 graus Cº a nossa capacidade cognitiva começa a diminuir. O que faz-se necessário medidas de adaptação, como nas escolas, por exemplo.
E como pensar em estratégias a longo prazo? Ouça mais no player acima.