A Comunicação e Direitos (Andi) e a Conservação Internacional (CI-Brasil) promovem o seminário Código Florestal e o Alcance do Desmatamento Ilegal Zero. O encontro que será realizado nos próximos dias 29 e 30, em Brasília, dá início ao fim do prazo obrigatório para o registro das propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Para falar sobre o assunto, o Natureza Viva convidou a diretora de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa Aambiental da Amazônia (Ipam), Andréa Azevedo.
Ela explica que o Código Florestal existe desde 1965, mas sempre foi pouco respeitado e só começou a valer no final da década de 90, quando os fiscais do Ibama começaram a multar as pessoas que desmatavam de maneira ilegal. "Essa lei visa proteger os mananciais de água e a produção agrícola que precisa de vegetação natural para se desenvolver", analisa.
A diretora explica que apesar de ser uma lei de 1965, em 2012 o Código Florestal sofreu uma reformulação que o deixou mais simples de ser cumprido. Foi quando o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) foi implantado. Pelo sistema o produtor cadastra sua propriedade, e o governo acompanha o cumprimento do Código Florestal nas propriedades rurais.
O encontro da Andi vai para discutir as dificuldades de implementação do CAR, a degradação na beira dos córregos e rios, e uma série de novas decisões que o código trouxe.
Saiba mais sobre a importância do CAR e as discussões do seminário Código Florestal que será realizado nas próximas terça e quarta-feiras, 29 e 30, em Brasília, nesta entrevista ao Natureza Viva, com Mara Régia, na Rádio Nacional da Amazônia.