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Nadador paralímpico relata quarentena e volta aos treinos em São Paulo

Phelipe Rodrigues cita dificuldade de motivação durante inatividade

No Mundo da Bola

No AR em 15/07/2020 - 07:35

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, está na segunda semana de funcionamento desde a reabertura do equipamento, quase quatro meses após ser fechado, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Atletas medalhistas em Paralimpíadas e no último Mundial de atletismo, de tênis de mesa e natação, estão entre os autorizados a treinar neste primeiro momento, seguindo uma série de rigorosas restrições.

Para quem está de volta, a sensação é de alívio, ainda mais depois da Paralimpíada de Tóquio ser adiada para o ano que vem. É o que relata o nadador Phelipe Rodrigues, campeão do mundo e medalhista de prata e bronze nos Jogos de Pequim, Londres e Rio de Janeiro. Segundo ele, mais que físicos, os desafios da quarentena foram mentais.

Phelipe fez parte do primeiro grupo de atletas a retornar ao CT, junto dos também nadadores Carol Santiago, Ítalo Pereira e Wendell Belarmino. O local foi adaptado para se adequar às exigências do protocolo de saúde, aprovado junto à prefeitura de São Paulo e ao governo paulista, que liberou o funcionamento do centro, desde o dia 1º de julho.

Conforme o nadador pernambucano, que nasceu com má formação no pé direito e compete na classe S10, a de menor grau de comprometimento físico-motor; a rotina de treinamentos requer, agora, realização de testes de Covid-19, medição de temperatura na chegada ao CT, espaçamento mínimo de dois metros entre atletas, dentro e fora da piscina, e obrigatoriedade do uso de máscaras, exceto durante a prática das atividades. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ainda não divulgou quando outros esportistas e modalidades poderão retomar os trabalhos no local.

Criado em 15/07/2020 - 07:35

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