Paralimpíada: Ymanitu Silva aprova desempenho em Tóquio e mira Paris

A Paralimpíada de Tóquio foi a segunda da carreira de Ymanitu Silva. O catarinense de 38 anos compete internacionalmente há sete anos no tênis em cadeira de rodas. Ele disputa a classe quad, para atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo. No Japão, o tenista brasileiro, que é o oitavo do ranking mundial da categoria, foi superado na estreia pelo norte-americano David Wagner, ex-número 1 do mundo.

Chegar aos Jogos de Paris (França) é o principal objetivo de Ymanitu para os próximos três anos. Para chegar lá, ele quer alcançar outra meta: marcar presença nos quatro principais torneios do circuito mundial, os chamados Grand Slams, que são os mesmos do tênis dito convencional: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open. Para isso, ele precisará estar entre os sete primeiros do ranking. Em 2019, o catarinense foi o primeiro brasileiro na modalidade paralímpica a disputar um Grand Slam, ao ser convidado para jogar em Roland Garros e ser vice-campeão de duplas.

Atualmente, Ymanitu está na Itália, onde representa o Brasil na Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas. No fim de outubro, participa pela segunda vez na carreira do Masters, competição que reúne os oito melhores tenistas do ranking mundial.

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