Neste domingo (26) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A doença crônica progride lentamente, não apresenta sintomas e pode causar várias doenças cardiovasculares.
Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, convidou o médico cardiologista, diretor do Hospital Santa Paula em São Paulo, Otávio Gebara, professor livre docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP e autor do livro "Coração de Mulher”.
O cardiologista explicou que o nosso sistema circulatório funciona baseado em uma bomba, que é o coração, e que gera uma pressão. Se essa pressão ultrapassa níveis normais, causa a chamada hipertensão. Então, esta é uma doença que envolve as artérias e o coração, ou seja, as artérias vão ficando mais rígidas e a apressão vai aumentando dentro do sistema.
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Na maioria das vezes, a doença é silenciosa. Por esta razão, segundo Otávio Gebara, este é um mito importante, pois as pessoas pensam que a hipertensão apresenta sintomas, como dor de cabeça, tontura, turvação visual, vertigem. Porém, a verdade é que a minoria dos pacientes têm esses sintomas. Então, para o médico, a melhor arma para combater a doença é a informação: saber que ela pode existir, que tem que medir a pressão e fazer o diagnóstico.
A hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada. Em caso do não diagnóstico, a doença pode levar ao surgimento de várias doenças cardiovasculares, dentre elas o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente chamado de derrame cerebral, o infarto do miocárdio, a insuficiência renal, a cegueira e a insuficiência cardíaca.
Quase 50 milhões de brasileiros têm hipertensão e se você quer saber o que acarreta a doença, ouça esta entrevista ao programa Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
