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Endividamento de populações da Região Norte cresce, diz professor

Palavra de Alexandre Damasceno, da Coordenação de Educação Financeira,

Citado pelo Banco Central, o Programa de Educação Financeira para a região Norte, apesar dos temas nacionais comuns, como é o caso do citado aumento no endividamento das pessoas, ele procura o diferencial exigido pelas populações tradicionais, no trato com o dinheiro, como é o caso dos ribeirinhos, indígenas e quilombolas, entre outros.

 

Para falar sobre o assunto, o Em Conta desta quinta-feira (25) tem como convidado, na Entrevista de Valor, o professor Alexandre Damasceno. Ele é vice-coordenador do Programa Educação Financeira para a região Norte, na Universidade Federal do Pará. Além dos cursos específicos para cada tipo de população interessada, também existe na forma online, pela internet, por causa das dificuldades de acesso físico, na Amazônia.

 

“Aumentou o processo de endividamento na região Norte. Então, nós verificamos o interesse das pessoas em correr e querer este curso para, no mínimo, dar uma contribuição de como a gente trabalhar este endividamento” - diz o professor Alexandre Damasceno. Ele informa que “nesta hora de crise, com o desemprego, está se dando prioridade a determinados tipos de pagamento. Dai ele lembra que “até esta prioridade para certos tipos de pagamento tem que ter um planejamento."

 

E completa: “Então, a gente faz um trabalho no qual tem toda uma perspectiva do planejamento, despesa e receita, a questão de trabalhar o necessário e o supérfluo, para que dentro desse processo todo a gente possa fazer a discussão diretamente com a pessoa."

 

Inadimplência: confira dez dicas para fugir do endividamento

 

Para conhecer como funciona, junto às populações tradicionais da Amazônia, este Programa de Educação Financeira para a região Norte, acesse o player acima, que pode ser baixado para ouvir a qualquer hora ou mesmo passar à frente, porque é de uso público.


 
Já o Trocando em Miúdo de hoje é um repeteco a pedido da ouvinte Marta Souza, que mandou uma carta da Colônia Santa Rosa, São Felix do Xingu, Pará. Diz ela ao pedir o reprise da adaptação do conto da Artemisa Azevedo, junto com Patrícia Fontoura, da Rádio Nacional da Amazônia. Elas contaram o caso de um avó que colocou 20 reais numa lata de biscoito que foi encontrada pelo neto, 20 anos depois.  Daí, o Trocando em Miúdo trocou a nota de 20 reais por uma de 20 dólares:

 

“Você fez uma explicação usando a matemática e eu achei muito importante de se ouvir” - escreve a ouvinte Marta Souza. Sobre o Em Conta, ela observa:”Gosto do Em Conta. Por que? Você fala de forma que a gente entende. Quem ganha com isso é o ouvinte. Ouvir vocês sempre é muito importante, mas em certa ocasião nos chama mais a atenção”.

 

O Trocando em Miúdo pode ser ouvido, no player acima, logo depois da Entrevista de Valor.

 

O Em Conta– a Economia que você entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões.

 

A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz. Continue participando: emconta@ebc.com.br



Criado em 24/09/2015 - 14:42 e atualizado em 24/09/2015 - 11:02