Janela dos Novos traz o álbum "Já é", de Arnaldo Antunes

O Bossamoderna abre mais um Janela dos Novos com discos recém lançados de alta qualidade musical. Como o mais recente solo do ex-Titãs, Arnaldo Antunes, “Já é”. A primeira faixa é “Põe fé que já é”, parceria dele com Betão Aguiar e André Lima. No repertório também entra “Peraí, repara”, parceria dele com Dadi Carvalho e Marisa Monte, que casa sua voz etérea com os graves de Arnaldo na gravação.

Também lança disco novo, a potiguar Roberta Sá, “Delírio”. “Feito carnaval”, de Rodrigo Maranhão é uma das faixas. Outra é a dolorida “Não posso esconder o que o amor me faz”, dos compositores baianos Cezar Mendes e José Carlos Capinan.

Em “Chão de giz”, “Zeca Baleiro canta Zé Ramalho”. As composições do homenageado “A terceira lâmina” e “Eternas ondas” estão entre as escolhidas. Baiana criada em Pernambuco, onde participou do grupo Cumade Fulozinha e atualmente radicada em São Paulo, a atriz, poeta e cantautora Karina Buhr lança novo CD solo, “Selvática”. No repertório, “Conta gotas”, parceria dela com o trompetista Guizado, que participa da gravação. O disco traz também “Vela e navalha”, composição de Karina.

E este Janela dos Novos se abre a Henrique Filho, o Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro de Brasília e da Escola de Choro Raphael Rabello. Em seu disco solo independente “Choro livre”, ele consegue extrair novidades do megaclássico de Ary Barroso “Aquarela do Brasil”, lançado por Francisco Alves, em 1939. Mais uma ousadia: Reco aborda, através da sintaxe do choro, a pedra de toque da bossa nova - “Desafinado”, de Tom Jobim e Newton Mendonça.

Músico, produtor e compositor paulista, Gui Amabis, lança seu terceiro disco solo, “Ruivo em sangue”. “Graxa e sal” é parceria dele com Regis Damasceno, do grupo Cidadão Instigado, que toca guitarra, baixo e violão na faixa. No CD há ainda “Encosto”, só de Gui Amabis.

Filha da cantora, compositora e instrumentista Joyce Moreno, Clara Moreno, revisita o icônico disco inaugural de Jorge Ben, de 1963, em “Samba esquema novo, ‘de novo’”. O abre alas é “Mas, que nada”. E ela também canta “A tamba”, que fecha a tampa do programa. 

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h na MEC FM Rio. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.