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Desinformação sobre o ciclo da febre amarela ameaça a vida de macacos

Com medo de contrair a doença, pessoas matam primatas no Espírito

O Tarde Nacional desta quinta-feira (02) falou sobre a morte de macacos no Espírito Santo por pessoas que acreditam que eles sejam transmissores do vírus da febre amarela. O entrevistado foi o biólogo e doutor em Ecologia, Sérgio Lucena.

 

 

Ele relatou a preocupação em relação a este equívoco que está colocando a vida de inúmeros macacos em perigo. Sérgio Lucena lembrou que a doença é transmitida apenas pelos mosquitos, e explicou que o macaco é, na verdade, a maior vítima desse surto de febre amarela.

 

 

De acordo com o biólogo, algumas espécies de macacos são muito suscetíveis ao vírus, e quando acometidos pela doença, cerca de 80% da população dos primatas morre. Já na espécie humana acontece o contrário. A maioria dos seres humanos é resistente ao vírus da febre amarela. Apenas 10% ou menos das pessoas que contraem a doença têm sintomas severos que podem levar à morte.

 

 

O entrevistado ressaltou ainda a importância dos macacos como sinalizadores da febre amarela, e falou também da atuação deles como semeadores naturais da floresta.

 

 

Clique no player acima para ouvir a entrevista na íntegra.

 

O Tarde Nacional vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia.



Criado em 06/02/2017 - 18:14 e atualizado em 06/02/2017 - 16:15

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