Um estudo da Amazon, encomendado pela Fórmula 1, analisou as voltas de classificação dos pilotos que estiveram na categoria desde 1983 para descobrir qual o mais rápido.
Foram consideradas a velocidade bruta e a comparação entre corredores de mesma equipe, com o uso um algorítimo que permite relacionar gerações diferentes de corredores. Deu Ayrton Senna, com o alemão Michael Schumacher em segundo e o inglês Lewis Hamilton em terceiro.
A lista gerou discussão no meio automobilístico. O piloto Lucas Di Grassi, hoje na Fórmula E e que disputou a Fórmula 1 em 2010, por exemplo, tem ressalvas.
Já Castilho de Andrade, jornalista especializado e diretor de imprensa do Grande Prêmio do Brasil, entende que é natural a presença de Senna no topo da velocidade.
Entre os pilotos avaliados no estudo, estão os 15 brasileiros que competiram na Fórmula 1 desde 83. Além de Senna, outros dois aparecem no top-20 da lista: Rubens Barrichello, em 11º, e Felipe Massa, em 20º. Apesar de não terem conquistado títulos mundiais, eles ficam à frente, por exemplo, de Nelson Piquet, três vezes campeão da F-1, com duas conquistas no período analisado pelo estudo, e que ficou em 40º.
Fora Senna, os outros nove pilotos do top-10 do estudo correram, pelo menos, uma temporada na atual década. Quatro seguem em atividade. Além de Hamilton, estão o holandês Max Verstappen, o monegasco Charles Leclerc e o alemão Sebastian Vettel.
É correto afirmar que está é a geração mais rápida da história da categoria? Erika Prado, engenheira de dados da Fórmula Vee Brasil, não vê desta forma, mas, entende que a atual safra tem corredores excepcionais e carros muito bons, que exigem mais da qualidade do piloto.
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