Em um mês, uma auditoria da Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos detectou mais de 1.400 casos de irregularidades no uso dos cartões de gratuidade.
A associação afirma que pessoas que não detêm a titularidade do documento, geralmente familiares dos beneficiários, é que estão utilizando o cartão, que deveria ser de uso exclusivo de estudantes, Idosos e Portadores de Necessidades Especiais.
A maior parte das fraudes, 65 % foram detectadas em cartões de estudantes e mais da metade dessas irregularidades foram constatadas em Várzea Grande.
No caso dos cartões Melhor Idade, houve fraude em 21% dos usos durante o mês de março e 12% dos cartões PNE.
As fraudes foram identificadas com o equipamento de biometria facial em 92 ônibus de Cuiabá e Várzea Grande.
O sistema compara a foto do cadastro do beneficiário com a imagem do portador do cartão. Em caso de discordância, o técnico da auditoria faz uma análise criteriosa da fotografia, e ao perceber que não se trata da mesma pessoa, o cartão é recolhido. Para reaver o cartão o beneficiário deve assinar um termo de advertência.
Em caso de reincidência, o benefício será suspenso por um ano.
O uso indevido do cartão de transporte é crime. Quem for pego nessa situação pode responder por estelionato, falsidade ideológica e apropriação indébita.
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