A Justiça do Pará acatou denúncia do Ministério Público Estadual e decretou a prisão preventiva dos 15 policiais envolvidos na Chacina de Pau D'Arco.
Na denúncia, o MPPA informa que à medida que a investigação avançou, a versão do suposto confronto entre policiais e trabalhadores começou a se tornar insustentável, e cita a ação policial como um “teatro de operações”.
Em agosto, a apresentação do laudo da Polícia Federal determinou que os tiros que executaram os trabalhadores foram dados por seis policiais. A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública do Pará também já haviam admitido execução na ação dos policiais.
O caso ocorreu no dia 24 de maio deste ano, quando 10 trabalhadores rurais sem-terra foram mortos durante operação policial realizada na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D'Arco. O episódio é o maior massacre campesino desde Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados.
Os envolvidos – 13 policias militares e 2 policias civis - vão responder pelos crimes de homicídio qualificado, constituição de milícia privada, fraude processual e tortura.
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