Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

MPF cobra R$ 100 milhões de mineradora por desmoronamento no Amapá

Acidente que deixou seis mortos e comprometeu a qualidade do meio ambiente e a socioeconomia do Estado, segundo o Ministério Público

O Ministério Público Federal no Amapá está processando a mineradora responsável pelo desmoronamento do porto de embarque e desembarque de minério em Santana, a 17 quilômetros da capital, Macapá.

Na ação, o MPF pede 100 milhões de reais para indenização por danos coletivos, reparação ambiental e indenização vitalícia aos dependentes das vítimas. De acordo com o Ministério Público, a empresa Zamin, à época chamada Anglo Ferrous Amapá Mineração é responsável por ignorar normas de segurança e engenharia, o que resultou no acidente que deixou seis mortos e comprometeu a qualidade do meio ambiente e a socioeconomia do Estado.

 Para o MPF, a Zamin assumiu o risco do acidente quando não realizou estudos sobre a capacidade de suporte do solo do terminal portuário construído na década de 50. Na madrugada de 28 de março de 2013, quando ocorreu o desmoronamento, havia, aproximadamente, 20 mil toneladas de minério de ferro estocadas na área.

Nós não conseguimos contato com a Zamin para comentar a ação.

Também são destaques do Repórter Amazônia dessa terça-feira, 22:

- Procon em Tocantins alerta para riscos da black friday;

- Campanha quer aumentar doação de sangue para as festas de fim de ano;

- Professores indígenas recebem capacitação em Roraima.

Criado em 21/11/2017 - 20:43