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Cirurgias em Tocantins são canceladas por falta de lençóis e roupas

A justiça deu prazo de sete dias para resolver o problema

Vistoria realizada pela Defensoria Pública de Tocantins em hospitais do Estado, em outubro, constatou que procedimentos complexos e caros estão sendo cancelados por falta de tecido. O defensor público Arthur Pádua relata a situação em unidades de saúde como o Hospital Geral de Palmas.“Tem dia que suspende cirurgia da neuro, da ortopedia, por conta de falta de rouparia. A semana retrasada foi interditada a UTI por conta de falta de lençol e rouparia”.


A questão foi parar na Justiça. O juiz Manuel de Faria Neto, da 1ª Vara da Fazenda de Palmas deu prazo de sete dias para o Estado resolver o problema. Esse prazo acaba próxima semana.

Para o magistrado, a falta de lençóis, roupas para os servidores e os campos cirúrgicos, além de impedir o regular funcionamento dos Hospitais, impõe aos pacientes um maior tempo de espera por cirurgias e procedimentos, aumentando o sofrimento e piorando o estado de saúde deles.

O defensor público afirmou que caso não haja o cumprimento da decisão, vai pedir o bloqueio de recursos para comprar o material.

A Secretaria de Saúde de Tocantins não se pronunciou sobre a decisão, nem sobre os procedimentos cirúrgicos cancelados. Por meio de nota, informou que foi realizada a licitação do serviço de rouparia e que o mesmo está em fase de contratação.

Também são destaques do Repórter Amazônia desta quarta-feira, 1º:

- Americanos desaparecem após assalto a embarcação no interior do Pará;

- Supermercados vão funcionar no feriado de Finados em São Luís;

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Criado em 01/11/2017 - 20:45