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Justiça do Pará libera presos acusados de massacre de trabalhadores rurais

Os dois policiais civis e treze militares foram soltos nesta terça-feira e devem voltar a trabalhar, em atividades administrativas, não podendo atuar no policiamento ostensivo

No AR em 19/12/2017 - 20:30

Os acusados tiveram as prisões preventivas substituídas por medidas cautelares, como a suspensão do porte de arma. Eles também estão proibidos de manter contato com os demais acusados e testemunhas do processo.

Os policiais não podem sair da Comarca de Redenção por mais de oito dias, sem a autorização do Juízo.

Em maio deste ano, 10 trabalhadores rurais sem-terra foram mortos durante operação policial realizada na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D'Arco.

Após as investigações, o Ministério Público denunciou 17 policiais civis e militares, requerendo a prisão de 15. Os outros dois confessaram crimes e colaboraram com as investigações.

Os policiais afirmaram que o grupo que estava assentado na fazenda possuía armas de fogo e reagiram a abordagem policial. Testemunhas e sobreviventes da chacina dizem que a abordagem foi violenta, com as vítimas sendo atingidas sem chance de defesa.

Em nota, a Comissão de Direito Agrário da OAB do Pará lamentou a soltura dos envolvidos na chacina. A entidade afirmou que espera urgência na conclusão do inquérito.

Também são destaques do Repórter Amazônia dessa terça-feira, 19:

- Ministério Público do Amazonas quer suspender licenças concedidas para extração de ouro no Rio Madeira

- Papa Francisco recebe homenagem de comunidade indígena na Amazônia Peruana

- Começa a Mostra de Cinema Negro em Mato Grosso

 

Criado em 19/12/2017 - 20:36