Uma criança de 11 anos morreu no primeiro dia do ano de hanseníase, no Mato Grosso. O menino foi internado no domingo (31) com infecção generalizada e morreu na madrugada do dia primeiro de janeiro, no Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Daniel Rodrigues Santiago era portador de hanseníase multibacilar e estava em tratamento há três meses.
A morte do menino reforça a importância do combate e prevenção à doença. Este mês, diversas organizações da sociedade civil, ministério e secretarias de Saúde promovem a campanha Janeiro Roxo. O presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Cláudio Salgado, conta que nos últimos 10 anos o número de casos caiu no país, mas a falta de tratamento dos casos existentes aumentou o número pessoas com incapacidade física.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e transmitida de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para uma pessoa saudável suscetível. Embora tenha cura, a doença pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito adequadamente.
A orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde assim que perceberem o aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se ela apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase imediatamente.
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O Repórter Amazônia é uma produção da equipe de radiojornalismo da EBC - Empresa Brasil de Comunicação, em parceria com a Rede de Rádios Públicas da Amazônia. Vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h30.