Ex-secretário de Porto Nacional (TO) é considerado foragido

O ex-secretário de Saúde de Porto Nacional, no Tocantins, Anderson Oliveira Costa, é considerado foragido, de acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

A justiça expediu mandado de prisão preventiva contra ele, por suposto envolvimento em organização criminosa que desviava recursos públicos, além de fraudar licitações. Até o momento, Anderson não foi localizado pela polícia.

A prisão preventiva teria sido autorizada porque o ex-secretário estaria agindo como se continuasse exercendo a função de secretário e se negando a entregar documentos e informações públicas, à equipe de transição do candidato eleito nas últimas eleições.

A atual secretária Cristiane Pinheiro Parente e o presidente da comissão de licitações do município, Douglas Resende Antunes, estão afastados do cargo.

Segundo o Ministério Público Estadual – autor da denúncia – Douglas Resende fez publicar editais de credenciamento que restringiram a publicidade das licitações e presidiu sessões em que somente uma cooperativa – a Cooperttras – compareceu e foi autora de propostas. De acordo com as investigações, a cooperativa serviria de fachada para a contratação de profissionais da área da saúde, com desvio de valores para integrantes da organização.

Apesar de ter sido criada pouco antes da primeira licitação, a Cooperttras já teria recebido recursos públicos acima de R$ 22 milhões mediante sucessivos contratos. Os diretores da cooperativa, Valdomiro Amaral, Wesley de Abreu e Maria Aparecida Tavares são acusados de formação de organização criminosa, fraude a licitações, desvio de valores públicos e lavagem de dinheiro. 

A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura de Porto Nacional, nem com as defesas de Anderson Oliveira, Cristiane Pinheiro e Douglas Resende. O advogado de defesa da Cooperttras, Rossini Rossi, não atendeu às ligações.

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