Em assembleia, 600 funcionários entre delegados, peritos e agentes da Polícia Civil do Amazonas decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. O vice-presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol), Odirlei Araújo, afirma que o governo do Estado não cumpriu acordo firmado com a categoria.
Os policiais reclamam também da falta de estrutura da corporação, do cancelamento das promoções na carreira; além de solicitarem o pagamento de benefícios como o vale-refeição.
Ainda segundo o sindicato, o movimento grevista já vinha sendo articulado antes mesmo do incidente no Complexo Penitenciário Anísio Jobim e das fugas em massa.
Odirlei disse que já encaminhou aos órgãos competentes, entre eles o governo e o Ministério Público, o documento de comunicado de greve. Os policiais civis devem cruzar os braços a partir da próxima quarta-feira (25).
Por se tratar de atividade essencial, a categoria deve manter 30% do efetivo trabalhando.
De acordo com dados do Sinpol, o efetivo de policiais civis no estado é de cerca de 2.200 quando deveria ser o dobro.
Confira ainda no Repórter Amazônia desta sexta-feira, 18: balanço da Reforma Agrária aponta queda nas fiscalizações de trabalho escravo; Tocantins confirma mais dois casos de malária. E mais: município de Soure, no Pará, faz aniversário e a festa será ao som de ritmos regionais.
O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.