Uma equipe de veterinários da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) está em Novo Aripuanã, a 227 quilômetros de Manaus, para investigar possível epidemia de febre amarela entre macacos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do município.
Macacos de diferentes espécies foram encontrados mortos no parque. A Vigilância em Saúde estuda ainda a possibilidade dos animais terem contraído raiva.
Segundo o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, a morte dos macacos é um indicador de alerta para a circulação de febre amarela. Mas o diretor garante que até o momento nenhum morador da região apresentou sintomas da doença.
A febre amarela silvestre é endêmica no Amazonas e atinge naturalmente os macacos.
De acordo com dados da Vigilância em Saúde do Estado, os últimos casos da doença em humanos foram registrados em 2016, sendo 1 em Manacapuru e 1 em Itapiranga. A área rural de Manaus está há mais de 10 anos livre da doença.
A cobertura vacinal foi intensificada no município. A vacina é a única forma efetiva de prevenção contra a febre amarela e é obrigatória na região da Amazônia, onde a doença é comum.
A imunização pode ser aplicada em crianças a partir de 9 meses, com reforço até os 4 anos de idade.
Pessoas com mais de 5 anos, sem a imunização, também devem receber a dose, com um reforço de 10 anos depois da primeira aplicação.
Quem já recebeu a segunda dose é considerado protegido da doença. E idosos que nunca foram vacinados ou sem comprovante de vacinação devem consultar um médico.
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O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.