Em 4 de dezembro, o governo de Roraima publicou no Diário Oficial do Estado um decreto de situação de emergência social, ocasionado pelo fluxo imigratório venezuelano.
A validade do documento é de 180 dias, que pode ser prorrogado mediante a situação, já que o Estado lida com a demanda da imigração desde o final de 2015. O alerta foi ocasionado pela baixa capacidade de setores, como as Secretarias de Saúde, Trabalho, Bem-Estar Social, Justiça e Cidadania serem afetados pela demanda de apoio humanitário maior do que a capacidade dos órgãos públicos em supri-las.
Os venezuelanos chegam através da fronteira, fugindo da crise enfrentada no “país vizinho” e em busca de condições mínimas de subsistência.
Porém, em dois anos, o estado abriu três abrigos, que são mantidos em parcerias com ONGs, igrejas e a Organização das Nações Unidas, e todos encontram-se atualmente acima da capacidade de lotação, o que demonstra que apesar dos esforços, o efetivo auxiliar é mínimo.
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