Uma adolescente indígena de 12 anos foi internada no Hospital Regional de Cacoal, em Rondônia, com mais de 100 larvas na boca. A criança tem deficiência e vive numa Casa de Saúde Indígena no município de Vilhena.
O Ministério Público Federal de Rondônia abriu investigação e apura as responsabilidades do caso. "A gente não sabe o atual estágio dela, em que condições ela está hoje", conta o procurador Leandro Musa. "Ela foi submetida a algumas cirurgias, mas a gente esta apurando em que condições essa menina chegou no hospital."
O MPF solicitou informações à Casa e ao Hospital de Cacoal. Para tratar do assunto, nesta quinta-feira o procurador terá uma reunião com a Funai de Mato Grosso, já que a adolescente é da aldeia Bacurizal, do município mato-grossense de Comodoro.
O Ministério da Saúde informou em nota que está acompanhando, por meio da SESAI, a Secretaria Especial de Saúde Indígena, o estado de saúde da adolescente. Segundo a pasta, uma enfermeira que faz parte da equipe da Casa de Saúde Indígena de Vilhena permanece com a paciente.
Até o momento, nós não conseguimos contato com o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena de Vilhena, nem com o hospital de Cacoal.
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