O projeto resgata e readapta os animais, geralmente filhotes, para sobreviver na natureza. A iniciativa estava parada há quase oito anos e foi retomada em julho do ano passado.
Os filhotes, sozinhos na natureza, têm apenas 2% de chances de sobreviver. Segundo dados do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), os animais preparados e ajudados, nas primeiras etapas de vida, aumentam esse percentual para 13%.
O presidente do Instituto Hebert Brito informa que o trabalho de fiscalização no rio se torna tão importante quanto o de adaptação dos filhotes. Outro fator que eleva a preocupação com as tartarugas da Amazônia é que, apesar de existirem predadores naturais, a maior ameaça são os humanos.
O projeto é desenvolvido numa região de encontro entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, que fica entre os municípios de Pium e Caseara, distante cerca de 260 km de Palmas (TO). Chegando lá, ainda é preciso subir cerca de 60 km pelo Rio Araguaia até chegar ao local onde são desenvolvidas as atividades do projeto.
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