O alvo da pesquisa são pessoas privadas de liberdade e adolescentes em conflito com a lei. Em todo o país, mais de meio milhão de homens e mulheres estão encarcerados e mais de 120 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativos. No Tocantins, 3,6 mil pessoas estão no sistema prisional e, desse total, pelo menos 30% por envolvimento com drogas.
Para Jose Américo, gerente de prevenção sobre drogas da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, a pesquisa vai permitir mapear e viabilizar políticas públicas mais efetivas. "A gente vai conseguir melhorar o atendimento nos sistemas de privação de liberdade", afirma. "Com esses resultados nós devemos identificar quais serviços devem ser priorizados nas unidades."
A previsão é que o estudo comece no Tocantins ainda neste semestre e leve cerca de um ano para ficar pronto. Nesse período, os detentos serão entrevistados um a um. Para realizar essa pequisa a Secretaria Nacional, o Departamento Penitenciário e a Fundação Faculdade de Medicina assinaram convênio de quase R$ 4 milhões.
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