Granulada, grossa, crocante, bem torrada, feita artesanalmente por agricultores familiares da região do Juruá, no Acre, há mais de 100 anos. Foram essas características próprias que garantiram à farinha de Cruzeiro do Sul o registro de indicação geográfica por procedência no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Por mais de 10 anos, a Embrapa pesquisou o processo de produção nas casas de farinha da região. São cerca de 20 etapas produtivas.
A pesquisadora da Embrapa, Joana Leite, destacou que a indicação geográfica por procedência está associada ao conhecimento tradicional.
De acordo com o Ministério da Indústria e Comércio Exterior, o registro permite delimitar uma área geográfica, restringindo o uso de seu nome aos produtores e prestadores de serviços da região organizados em entidades representativas.
Além do município de Cruzeiro do Sul, a região delimitada também abrange os municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.
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