Nesta terça-feira (20), houve protesto de professores e servidores da educação em, pelo menos, três pontos de Manaus. Algumas escolas já estão com as atividades paralisadas desde segunda-feira: 160, de acordo com o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus – o Asprom Sindical. Segundo a Secretária de Educação, menos de 80.
Os professores reivindicam 35% de aumento, reajuste do vale alimentação, progressão por titularidade e tempo de serviço e manutenção do Plano de Saúde.
De acordo com o sindicalista Lambert Melo, o Governo do Amazonas não chamou o comando de greve para apresentar a contraposta.
“O que o Governo tinha apresentado anteriormente foi rejeitado pela categoria . Nòs entregamos um comunicado oficialmente da rejeição esperando uma contraproposta para os professores e para os servidores. No entanto, essa contraproposta não foi entregue até agora, e nós estamos a um passo, a um dia de instalar a greve e o governador ainda não se sensibilizou para dialogar com o comando de greve e a Asprom Sindical.”
Para a Secretaria de Educação do estado, a paralisação é ilegal. A pasta afirma que tem mantido o diálogo com os servidores da educação por meio do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) e que já foram anunciadas melhorias aos servidores.
A proposta do governo amazonense é de um aumento de 4,57%, valor que respeita o limite prudencial nos gastos do estado.
Ouça também no Repórter Nacional - Amazônia:
- Detran do Maranhã esclarece sobre golpe aplicado com utilização de aplicativo de celular