Investigação do Ministério Público estadual do Mato Grosso apontou o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá João Emanuel Moreira Lima e outras nove pessoas como responsáveis por atos de corrupção para compra de decisão judicial que garantia a soltura de traficantes.
Foram constatadas duas tentativas de suborno realizadas pelo grupo junto a funcionários da Vara Especializada Contra o Crime Organizado. Na primeira tentativa, um assessor jurídico chegou a receber proposta de R$ 1 milhão para redigir e submeter a um magistrado decisão revogando a prisão de traficantes. Outra tentativa de suborno envolveu cerca de R$ 1,5 milhão e também tentava beneficiar a quadrilha.
Há um mês, o ex-presidente da Câmara de Cuiabá já havia sido condenado a mais 11 anos de prisão por desvio de verba pública e falsificação de documentos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, João Emanuel chefiou uma quadrilha desviava verbas da Câmara de Cuiabá para conseguir dinheiro emprestado com agiotas.
A defesa do ex-vereador foi procurada, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.
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